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Autobiografia Espiritual
Autobiografia Espiritual

 

 

 

 

Jornada Espiritual

 

No dia 04.12.1972, juntamente com um grupo de pessoas entre família e amigos, inaugurei o CEU Baiana das Sete Miçangas, em homenagem a uma Entidade Espiritual de muita luz e força. A missão foi rápida e progressiva e, em junho de 1973 fiz minha Iniciação com Mãe Elza de Xangô. Ainda dentro dos primeiros sete anos iniciei também uma jornada Esotérica. Estes 53 anos de vida foi dedicado ao aprendizado, busca de aperfeiçoamento e, principalmente desenvolver, um trabalho direcionado à trilha do Bem e da Fé.

O Africanismo é um tema misterioso que envolve seus iniciados e adeptos de uma forma mística, despertando a energia interior para conectar-se com as energias da Natureza. Aprendi que somos espíritos evolutivos e como tal devemos nos educar, para vidas futuras e aguardar com humildade a determinação de Zambi para o retorno ao Planeta Terra, em busca do resgate Kármico. Aprendi que meu semelhante deve ser respeitado, que sua crença não deve ser discutida e que minha verdade não deve ser exaltada. Escrevi este Livro com um objetivo de ajudar meu semelhante a fazer a conexão Microcosmo/Macrocosmo e nesta etapa, obter ensinamentos sobre o Africanismo, de uma forma mística e sem mistérios, conseguindo consciente, alcançar sua harmonização e seu aprimoramento Espiritual. Embora cada Nação tenha seus próprios rituais, todas têm uma finalidade única, ou seja, o Culto aos Orixás. Minha Casa se dedica ao CULTO OMOLOCÕ, direcionada para o KÊTO, ou seja, uma Nação Eclética, pois tem suas bases na mescla das outras. Todos Sacerdotes tem seus segredos e rituais os quais, apenas seu iniciado tem acesso.

Nosso acervo de livros sobre Orixás, a nível Nacional ou Internacional é imenso, são obras literárias de um valor inestimável, ricas na dissertação e ilustração se multiplicando, mas quando provém de grandes Sacerdotes, que tem como origens as raízes totalmente puras, ou seja, sem uma mistura eclética a leitura se torna difícil de ser entendida, principalmente quando é baseada no vocabulário Yorubá. Incentivada pelos filhos de religião e da comunidade que presto meus serviços religiosos decidi passar a quem possa interessar meus conhecimentos de uma forma bem simplificada. Em respeito aos meus rituais e aos rituais dos irmãos de fé, me reservo a não dissertar sobre segredos da Iniciação, pois o conhecimento do culto cabe, a cada Sacerdote transmitir ao seu filho Iniciado

Faz 53 anos que dedico minha vida à busca de conhecimentos, de todas as fontes credíveis que se direcione a assuntos relacionados à Espiritualidade Umbanda e Candomblé, bem como o Esoterismo. Meu aprendizado é resultado das orientações de Mentores Espirituais e meu desejo, de descobrir, além da Ciência, fatos não comprovados, mas reais para uma pessoa que tem Fé, através de pesquisas, cursos, dedicação e polimento deste Dom, me tornando uma autodidata. Assim como cientista, armazenei dados que se transformaram em conhecimentos, testei estes conhecimentos aplicando-os em minha jornada de fé e o resultado, faz parte de minha Bagagem Espiritual.

O conhecimento da verdade, seja ela, científica, filosófica ou religiosa, baseada em um conjunto de ensinamentos tem como objetivo conduzir, o indivíduo no caminho do autoconhecimento e da paz. Tais ensinamentos mobilizam formas de energia não reconhecidas pela ciência e, geralmente, estão articulados com as ciências ocultas. Foi uma jornada árdua, na qual os valores terrenos são relegados ao segundo plano, pois somos apenas invólucros carnais de espíritos que buscam, a evolução.

 

 

Trajetória Espiritual a partir de 04/12/1972 entre Umbanda, Esoterismo e Candomblé

 

1972

 

Em 04/12/1972 o C.E.U Baiana das Sete Miçangas foi inaugurado pelo Presidente da Federação de Umbanda Dinoráh Feijó Leal e sua esposa, D. Ernestina Leal.

 

 

 

 

 

 

1973

 

C.E.U Banda Tia Rita de Minas onde encontrei a Mãe Elza Barbosa da Silva, a qual cumpriu os rituais de obrigação pela linha de Santo, em junho de 1973.

 

 

 

 

1974

 

 

1975

 

 

 

 

 

1977

 

 

1978

 

 

 

 

1980

 

 

 

 

 

 

 

1983

 

 

 

1986

 

 

 

 

 

 

1987

 

 

 

 

1990

 

 

 

1994

 

 

 

 

1997

 

 

 

1998

 

 

 

 

 

 

1999

 

 

 

 

2000

 

 

 

 

 

 

2001

 

 

 

 

 

 

2002

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2004

 

 

 

2015

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Meu nome Esotérico - Ares

 

ARES, O  GUERREIRO

O Deus Ares, conhecido como Marte pelos romanos, era o Deus da guerra e o único filho de Zeus e Hera. Há uma outra versão romana sobre o seu nascimento, segundo a qual, Hera enciumada de Zeus, procura a Deusa Flora, que a ajuda a conceber parte no geneticamente, depois de tocar uma flor que crescia nos campos de Achaia. Hera designou Príapo como tutor de Ares, que lhe ensinou a arte da dança e depois a da guerra. A visão de Ares que temos hoje nos foi fornecida por Homero em sua "Ilíada", que o descreveu como um sedento sanguinário que era freqüentemente derrotado e insultado por sua meia-irmã Atena. Quando um de seus filhos, Ascolafo, que comandava os beócios no cerco de Tróia foi morto, Ares foi pessoalmente vingar a sua morte, contrariando as ordens de Zeus. Atena instigou então, Diomede, a bater-se com Ares, que acabou ferido no flanco com a lança do herói. Seu pai, Zeus, apesar de repreendê-lo, ordena que os médicos curem seu filho. Ares foi um deus de muitos amores, mas a sua Deusa preferida era Afrodite, a Deusa do Amor. Com ela teve três filhos: Deimos (Terror), Phobos (Receio) e a filha Harmonia, que se casou com Cadmo e fundou a cidade de Tebas. Já Eros, o outro filho de Afrodite, pode ter sido filho de Ares ou talvez tenha sido uma força primal, presente desde os primórdios dos tempos.

 

ARQUÉTIPO DO GUERREIRO

Ares é o arquétipo das reações intensas, apaixonadas, incontidas, instintivas, que fogem de qualquer controle e, portanto, podem causar danos irreversíveis. Ares é a personificação da ira que leva o homem a lutar ferozmente sem pensar em nada, pois ele fica cego e surdo e é levado pelo puro instinto selvagem. Se este homem é um soldado, não temerá por sua vida e pode tornar-se um herói condecorado. Neste deus da guerra se visualiza a agressividade nua e crua, antes que a civilização a moderasse e reprimisse. Na mitologia, o deus Ares era tomado por um descontrolado e irracional frenesi que o levava a lutar e matar. Sua reação, sempre violenta, virá após uma provocação, porque o arquétipo de Ares não deixa "nada barato", ele tem sede de guerrear e se deleita com o fragor das batalhas. Para os deuses gregos que idealizavam o pensamento e a racionalidade, este temperamento brigão de Ares foi muito condenado, assim como em nosso mundo também é.

Zeus detestava Ares porque ele era a sua sombra, mas quando Ares é detestado, como Zeus o detestava, esse arquétipo pode ficar reprimido, comprometendo a capacidade de reagir de maneira física a certas situações. Quando removido do campo da consciência,  Ares pode ser reconhecido então em acessos de pressão alta ou em graves distúrbios intestinais. É importante que nossas reações emocionais também sejam acompanhadas pela linguagem corporal para que se alcance a harmonia e um crescimento satisfatório que nos liberte. O deus Ares nos presenteia com a "coragem para agir". A palavra coragem está associada a "couer", palavra francesa que significa "coração". Estas são as palavras chaves deste arquétipo: agir com coragem, deixando que o coração define a nossa jornada. Nunca se deve fugir da luta, pois ela nos fornece infinitas possibilidades de crescimento. A vida é uma sucessão de riscos e conflitos, onde o homem deve agir segundo seus princípios, mas principalmente ouvindo a "voz" de seu coração.

 

QUEM É ELE?

O homem que desenvolve somente o arquétipo de Ares, nunca desenvolve a capacidade de refletir sobre seus atos, pois age por impulsos. O autocontrole é tarefa difícil para um ariano. Para aprender esta lição crucial, deverá ter muita força de vontade e motivação e depois, com treino, conter o impulso de revidar ou reagir. Sua explosividade poderá então, ser recanalizada, se o "Eu" escolher uma atitude diferente e se puder aprender a ativar e contar com a ajuda de outro arquétipo. Na maioria das veze é a família que terá o poder, para ajudá-lo a desenvolver o autocontrole.

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