As Ciências Ocultas também é conhecida como Esoterismo. Seus atributos resultam no conhecimento secreto que são transmitidos através da cultura da época às gerações futuras da humanidade. Tem como origem os primeiros povos que formaram as sociedades e se tornaram iniciados entre o misticismo ou seja, o Microcosmo absorvendo saberes do Macrocosmo em direção ao patamar do sobrenatural como emissor das respostas aos questionamentos que afligem o cotidiano do homem, para que entenda seu karma e os desafios, para seu autoconhecimento e evolução. As ciências ocultas se debruça sobre alquimia, símbolos e seus significados, artes advinhatórias, tatot, numerologia, astrologia, mitologia, magia, kabala, cristaloterapia, etc.
Os quatro pilares principais das Ciências Ocultas são: Alquimia, Astrologia, Numerologia, Cartomancia.
1º PILAR - Alquimia
É considerada antecessora da química moderna, enquanto fundamentos matemáticos são aplicados à Astrologia e Numerologia, unindo as bases exatas da ciência, com a sabedoria e a espiritualidade. Na alquimia são incluídos diversos elementos místicos, filosóficos e metafóricos, além de uma linguagem simbólica e interpretativa. Assim, podemos classificá-la genericamente como uma antiga tradição que combina química, física, arte e ocultismo. Desta forma, é classificada como uma ciência ou arte hermética, uma alusão direta ao lendário Hermes Trismegisto (em latim: Hermes Trismegistus; em grego Ερμης ο Τρισμεγιστος, “Hermes, o três vezes grande”) é o nome dado pelos neoplatônicos, místicos e alquimistas ao deus egípcio Thoth (ou Tehuti), identificado com o deus grego Hermes. Ambos eram os deuses da escrita e da magia nas respectivas culturas.
No ano de 1525, surgiu uma espécie de "escola de químicos", fundada por Paracelso. A Iatroquímicos (iatros, do grego, médico) tinha como objetivo principal encontrar um meio de que a humanidade se tornasse totalmente imune às doenças naturais. Porém esta causa poderia também ocultar a intenção de encontrar o chamado Elixir da longa vida. Foi também entre Paracelso e os iatroquímicos que surgiu o conceito de quintessência, que neste caso, seria
Entre os alquimistas mais célebres da história, destacam-se Tomás de Aquino, Paracelso, Nostradamus, Nicolas Flamel e Francis Bacon. Além do lendário Conde de Saint Germain, que teria encontrado a Pedra Filosofal e o Elixir da longa vida.
A alquimia medieval é a responsável pelas bases da química moderna. Além disso, os alquimistas contribuíram imensamente com a medicina contemporânea e deixaram como legado de alguns procedimentos que são utilizados até hoje, como o "banho-maria" (em alusão à alquimista conhecida como Maria, a Judia). Porém, a maior influência da alquimia encontra-se nas ciências ocultas ocidentais agindo diretamente na sabedoria e natureza humana.
Na linguagem alquímica encontra-se associação de símbolos astrológicos com metais. O Sol, por exemplo, é associado ao ouro, a Lua é associada a prata, Marte é associado ao ferro, enquanto Saturno ao chumbo. Animais (mesmo mitológicos como o dragão) e suas características também são usados para definir os elementos e as substâncias e os processos ao qual são submetidos. O unicórnio ou o veado é usado para representar o elemento terra, o peixe representa a água, pássaros fazem referência ao ar e salamandras aludem ao fogo. Ainda, o sal é normalmente representado por um leão verde. A fase de putrefação do processo alquímico é representada por um corvo.
Esta simbologia alquímica é encontrada até mesmo, mesclada com ícones do cristianismo medieval. Por exemplo, nas seculares catedrais góticas, há uma imensa combinação de imagens cristãs com animais, símbolos químicos e zodiacais.
2º PILAR – Astrologia
A palavra Astrologia tem origem do grego “astrologia” e, no latim como “astrologia”, definida como o "estudo ou conhecimento da influência dos astros, especialmente de signos, no destino e no comportamento dos homens". Baseia-se na observação do céu e dos astros com a finalidade de prever épocas mais adequadas para o plantio, colheita e pesca, por exemplo. De modo gradativo, o conceito de previsão astrológica se estendeu além das atividades de subsistência e passou a ser utilizado também para a política, monarquia, aspectos sociais e outras áreas de interesse comum às antigas civilizações.
3º PILAR - Numerologia
Apesar de ser estudada e praticada há milhares de anos, a numerologia mantém certa unidade estrutural, isto é, não sofreu muitas transformações ao longo da história, mesmo sendo adotada por escolas e tradições esotéricas bem diversificadas. Mas, ainda, há pelo menos dois ramos de abordagem da numerologia:
Pitágoras - É baseada nos fundamentos matemáticos de Pitágoras. Não é considerada divinatória, mas apenas expõe tendências futuras em relação às vibrações produzidas por números, é mais popular devido ao fato de ser menos complexa, podendo ser praticada seguindo a orientação de tabelas. Entretanto, sua interpretação exige maior sensibilidade e experiência do praticante.
Cabalística - Combina-se com os fundamentos da Cabala (um complexo sistema filosófico-religioso dos Hebreus), mas para sua prática e interpretação é necessário o conhecimento prévio da Cabala. Entretanto, assim como a numerologia de Pitágoras, se utiliza de cálculos e relações geométricas, buscando referências no Antigo Testamento, para fundamentar sua própria origem, a importância dos números e sua relação com nomes.
Apesar de tão antiga e conhecida, a Numerologia ainda não é unanimidade entre estudiosos das Ciências Ocultas. Mas, seja qual for sua abordagem, consiste em um campo de estudo muito amplo que necessita ser seriamente explorado. Esta Ciência não é usada para prever o futuro e sim, ajudar o Homem, em seu autoconhecimento.
A Numerologia aborda temas relacionados com você desde sua concepção e por toda a vida e direciona ao autoconhecimento, desvendando seus mistérios ocultos, sua essência interior e, no momento em que você despertar, ocorrerá uma transformação alquímica, concluindo que: “apenas você poderá, com seu Autoconhecimento, conhecer a causa e o efeito e descobrir a cura, que se chama - Iluminação”.
Nunca esqueça que o Deus Onipotente habita tua essência e só ele, poderá te conduzir e orientar ao autoconhecimento, incentivando tua força interior para que ela te leve a entender a razão de tua existência, te respondendo aos questionamentos do dia-a-dia. Nunca esqueça que se conhece a árvore por seus frutos ou suas flores e se conhece o ser humano por seus atos e seus atos são medidos internamente por seus pensamentos e externamente por suas palavras e obras. Nunca esqueça que somente entenderás a humanidade após teu entendimento interior e esse encontro só ocorrerá quando houver equilíbrio entre teu mundo espiritual e material, quando os pratos da balança estiverem harmonizados. Este é o momento do despertar da inércia e buscar como Microcosmos teu lugar no Macrocosmo.
4º PILAR – Cartomancia
É arte de prever o futuro através de cartas, sejam elas do baralho tradicional, tarô ou baralho cigano. A referência documental mais antiga já menciona uma data posterior a passagem do primeiro milênio: um dicionário chinês, publicado no ano de 1678 cita, numa de suas passagens, que em 1120 um oficial do imperador Huei-Song ofereceu-lhe um jogo de sua própria invenção, constituído por 32 tabletes de marfim relacionados com vários temas, como o céu, a terra, o homem e a sorte. Posteriormente as cartas apareceram na Índia onde os naipes representavam as encarnações de VISHNU (um dos principais deuses do hinduísmo). Quando os ciganos, daquele país, migraram em direção ao Ocidente levaram as cartas e a cartomancia a toda a Ásia menor e ao Norte da África.
No século XVI, as cartas já eram conhecidas em todas as Nações europeias, se tornando uma verdadeira paixão, à qual recorriam os Reis e os Príncipes para saber o destino de seu reino. A cartomancia tem sido há muito considerada um domínio especial dos ciganos, um povo nômade cujo folclore está repleto de lendas sobre poderes secretos e ritos mágicos. E assim como as artes milenares que eles praticam, a origem e o modo de ser ciganos permanecem encobertos pelo mistério, emaranhados em lendas e tradições.
Atualmente, a arte da Cartomancia já se expandiu, não sendo mais atribuída apenas aos ciganos, embora a sua veracidade e funcionalidade sejam ainda profundamente contestadas por grande parte da sociedade. É possível afirmar que, “Ciência e Fé”, podem andar de mãos dadas se completando para a evolução de ambas. Uma citação de Einstein é fantástica quando diz: “Que o universo é inexplicável sem Deus".
Esoterismo
O Esoterismo está inserido no patamar das ciências ocultas, um nome genérico que evidencia um conjunto de tradições e interpretações filosóficas das doutrinas e religiões ou, Fraternidades Iniciáticas - que buscam transmitir conhecimentos de determinados assuntos que dizem respeito a aspectos da natureza da vida que estão sutilmente ocultos. É um conjunto de conhecimentos ligados à religião e à filosofia mantida por um grupo de pessoas e passado de geração a geração. Atualmente o esoterismo tem sido confundido com outras práticas, como a magia, o ocultismo e a bruxaria, mas seu principal foco é o conhecimento do sobrenatural.
Antoine Faivre, em seu estudo sobre esoterismo, espiritualidade dos movimentos esotéricos modernos disse que antes do século XIX houve, um termo que poderia classificar e reunir em uma única palavra para as várias correntes e práticas esotéricas. A expressão existia apenas como um adjetivo: esotérico, “a partir de dentro, interno” e mais tarde cunhou o termo esoterismo para denotar a qualidade de esotérico. refere-se a qualquer doutrina que requer um certo grau de iniciação para estudar em toda a sua profundidade. Em contraste, o conhecimento exotérico é facilmente acessível para o público comum e transmitidos livremente. O saber esotérico em qualquer das modalidades que se apresente (filosofia, arte, história, literatura ou arquitetura) tem por base uma doutrina que implica a relação das causas primeiras (metafísicas) com as causas segundas (cosmológicas). Nesta relação sobressaem algumas características que são do esoterismo.
A primeira característica é a de que o cosmos é um ser vivo, um todo orgânico que caminha teleologicamente para a perfeição, cabendo aí ao homem o papel de redentor. Num organismo tudo está ligado a tudo, embora entre os órgãos possamos estabelecer uma hierarquia, na qual o homem representa para o cosmos o mesmo que a mente humana representa para o corpo. Uma parte afetada implica que o todo se veja afetado. A mente pode cuidar ou não do corpo e a degradação ou purificação deste afetará aquela. Para o esoterismo o homem tem o dever de cuidar da natureza e de espiritualizá-la ou redimi-la. Todas as religiões têm um lado esotérico, por exemplo, a cabala no Judaísmo, o sufismo ou o xiismo no Islamismo e o ch'an ou Zen no Budismo; contudo, este lado nem sempre é reconhecido pela ortodoxia religiosa.
Os grandes períodos do esoterismo ao longo da nossa história são o século II e III d. C. na Alexandria, correspondendo ao hermetismo neoplatónico e ao gnosticismo. Na mesma época temos o início da cabala judaica, que aparecerá na Península Ibérica no século XII e XIII. No Renascimento italiano há uma nova vaga de hermetismo, com a tradução do Corpus Hermeticum, por Marsílio Ficino. A partir desta data encontramos, praticamente em todos os séculos, autores esotéricos, nas mais diversas áreas, vejamos alguns exemplos: século XVI - Paracelso e Agrippa; século XVIII - Swedenborg, Fabre d'Olivet, Martins de Pascoal e Saint-Martin; século XIX - Eliphas Lévi; século XX - Papus, Gurdjieff, René Guénon, Julius Evola.
Cita-se no Ocidente, práticas esotéricas na astrologia, Xamanismo, Tarologia, Quiromancia, Numerologia, etc. ou seja, pessoas que utilizam a rotina profissional em conexão com o místico, pois difusão de estudos e práticas místico-esotéricas nas mais diferentes camadas da população tem um crescimento progressivo. O que chama a atenção dos estudiosos é que os reflexos destas práticas e destes estudos, não se restringem aos estreitos limites da individualidade, mas em atendimento à sociedade, em razão do seu caráter reflexivo e eclético, com incursões em quase todos os campos do conhecimento e em todos os setores da vida.
Os adeptos ao Esoterismo seguem as sete Leis Herméticas elaboradas por Hermes Trismegisto, escritas no livro “O Caibalion” publicado em 1908 sob o pseudônimo de “os Três Iniciados”, que compila informações sobre a filosofia conhecida como Hermetismo e aborda reflexões sobre o comportamento humano e todas as outras coisas. Essa sabedoria básica define a forma como o universo influencia e reage a determinadas situações e embasou o Novo Pensamento e antecipou diversos conceitos que só foram popularizados no século XXI. Seu idealizador buscou através dos estudos agregar as leis universais a alquimia e as questões técnicas. Axiomas são verdades inquestionáveis universalmente válidas, muitas vezes utilizadas como princípios na construção de uma teoria ou como base para uma argumentação. A palavra axioma deriva da grega axios, cujo significado é digno ou válido. Em muitos contextos, axioma é sinónimo de postulado, lei ou princípio.
1- Princípio do Mentalismo
Axioma: “O todo é Mente; o universo é mental.”
Essa é a principal lei hermética e fala sobre a grandeza existente no poder da mente. A interpretação do axioma quer dizer que todo universo e as coisas que acreditamos são de natureza mental. Tudo que existe faz parte da imaginação do TODO.
Muito atribuído a Lei da Atração, esse fundamento define que o universo nos recompensa com as vibrações que nós mesmos emanamos. Quem pensa coisas positivas, tende a receber coisas boas. Quem tem o pensamento pessimista, pode receber ainda mais retrocesso.
2- Princípio da Correspondência
Axioma: “O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora.”
Esse conceito atribui a existência universal com a semelhança entre outros planos astrais e extra físicos. Sendo assim, todas as coisas que vibram no mundo são correspondentes de outras e assim sucessivamente os padrões se repetem ao longo da vida.
3- Princípio da Vibração.
Axioma: “Nada está parado, tudo se move, tudo vibra.”
Essa lei define bem o universo e a movimentação atômica! Tudo que nele existe vibra incessantemente e projeta energia nas outras coisas e pessoas. Essas vibrações podem definir momentos harmoniosos ou não. Frequências altas iluminam a trajetória enquanto vibrações baixas interferem negativamente.
4- Princípio da Polaridade.
Axioma: “Tudo é duplo, tudo tem dois polos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliáveis. Se pararmos para refletir, a calma nada mais é do que a ausência de raiva; o escuro, a ausência de luz e isso expõe a polaridade como algo medido gradualmente. Ao aplicar essa lei na sua vida, você vai aprender a evitar qualquer extremo, sendo até mesmo mais tolerante com os outros. O equilíbrio é a chave para transpor barreiras e garantir expansão.
5- Principio do Ritmo
Axioma: “Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação.” Esse princípio se popularizou como “Lei do Retorno”, que deriva do conceito indiano para carmas.
6- Princípio de Causa e Efeito
Axioma: “Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade, mas nada escapa à Lei.” O sexto princípio esclarece que nada é por acaso! As chamadas: coincidências, nada mais são do que, reações de causas ainda desconhecidas. Aplicar esse princípio na sua vida vai permitir dominar a causa e efeito. Se antes você só sofria os impactos, com o domínio, irá desenvolver a propagação. Use isso para expandir amor e solidariedade.
7- Princípio de Gênero
Axioma: “O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero manifesta-se em todos os planos da criação.” Afirma que os gêneros estão dispostos em tudo. Toda a criação reproduz em aspectos naturais, mentais e espirituais, as energias que derivam do feminino e masculino. A fauna, a flora, a energia da Lua em oposição ao Sol, o Yin-yang. Todas essas coisas exemplificam claramente esse princípio.
Magia
É a ciência de se comunicar com potências supremas e as dirigir, bem como de exercer domínio sobre as potências das esferas inferiores. É um conhecimento prático dos mistérios ocultos da natureza, conhecidos unicamente por alguns poucos, pelo fato de serem tão difíceis de aprender sem incorrer em pecados contra a Natureza. Os místicos antigos e os da Idade Média dividiam a Magia em três categorias: Teurgia, Goécia e Magia Natural. Desde há muito, a Teurgia tem sido apropriada como a esfera particular dos Teósofos e Metafísicos. A Goécia (Magia Negra) e a Magia Natural (Magia Branca) se elevou salutarmente com suas asas à elevada posição de um estudo exato e progressivo. A fé é um elemento essencial na Magia e existia muito tempo antes de outras idéias que presumem sua preexistência e antes que se possa converter num verdadeiro mago, ou ir à busca desta ciência implica certo grau de isolamento e abnegação. Um isolamento muito grande, cuja realização constitui por si só um fenômeno maravilhoso, um milagre. Por outro lado, a Magia não é nada sobrenatural.
A Magia desenvolvida com sabedoria é a ciência, a arte de utilizar conscientemente poderes invisíveis (espirituais) para produzir efeitos visíveis. Vontade, amor e a imaginação são poderes mágicos que todos possuem e aquele que sabe como desenvolvê-los e deles se servir de modo consciente e eficaz é um Mago Branco e quem usa estes poderes para fins egoístas é um Mago Negro.
Mago é ser um canal consciente das ondas de amor que interpenetram a vida. Ser parceiro da luz na consecução dos valores verdadeiros. O mago verdadeiro é súdito do amor e parceiro da natureza, trabalha com seus elementos como quem pede passagem para algo sagrado, sabe que os seus movimentos são observados no seio do invisível.
Ao entrar em relação com seus elementos invisíveis, ele sabe que, além das coisas físicas que podem servir de receptáculo às energias do Astral, o seu próprio coração é o principal conversor e receptáculo das forças vitais. Ele sabe que o grande potencial está em si mesmo, pois é um ser de luz, é divino e eterno, e carrega o potencial das estrelas no brilho de seus olhos. O mago verdadeiro jamais assalta os poderes da natureza, ele a respeita profundamente e como a natureza é simpática a ele, pelo seu respeito e generosidade, atende o seu pedido e envia os seus elementais para os devidos ajustes energéticos. Eles sabem que a Luz é sua parceira incondicional. Pois o verdadeiro Mago transmite energia por onde passa. Mago, significa um “ser sábio”, com capacidade de “fazer magia”, que estudou e pratica as SETE LEIS HERMETICAS.
Leis da Magia
Como a Lei da Gravidade as Leis da Magia não são atos legislativos, mas são descrições dos caminhos que o fenômeno - neste caso a magia – parece cursar, resultado de observações, testes e teorização, onde tudo é agrupado para que se tenha um todo coerente. Nem todas essas leis são conscientemente conhecidas ou compreendidas pelos que as usam, e nem todas surgirão automaticamente em todas as culturas que tenham tradição em magia.
É a lei mais básica de todas as leis. Ela estabelece que "o conhecimento traz controle", que quanto mais você aprende, mais forte você é. Se você souber tudo o que há para saber sobre alguma coisa, então você terá controle total sobre esta coisa. Esta é à base da ciência e tecnologia moderna, e obviamente corresponde à forma com que o homem trabalha. Quanto mais for possível saber sobre os fenômenos internos e/ou externos, maior a possibilidade de resolver problemas e conseqüentemente, é a chance de sobrevivência. A frase-chave para esta lei poderia ser: "Conhecer é poder". A mais importante sub-lei desta primeira lei é a Lei do Autoconhecimento que diz que o conhecimento mais importante é o de si mesmo. Esta também tem uma base lógica. Constante revisão e reorganização dos conteúdos da mente e do corpo promoveriam a efetivação da sobrevivência. A frase-chave poderia ser "Conhece-te a ti mesmo". Todas outras leis dependem destas duas, é sábio mantê-las em mente.
Relaciona-se com a Lei do Conhecimento e com a Lei da Associação. Ela estabelece que o conhecimento do nome real e completo do fenômeno ou entidade confere controle sobre ele (quase todos os fenômenos na magia são personificados e podem ser considerados como "entidades" ou seres). Essa lei baseia-se em duas premissas básicas. Primeiro que o nome é uma definição daquilo que ele nomeia, conhecendo o nome você conhece aquilo que está sendo nomeado. Conforme você obtém mais informação sobre a coisa nomeada, o nome muda e evolui para conter a nova informação, geralmente expandindo o processo. Segundo: nomes são esquemas associativos tanto como aspectos ou descrições do fenômeno, quanto raiz, ou "germe" ou som. A frase-chave para a Lei dos Nomes é: "O que está no nome? Tudo!". Uma sub-lei é a Lei das Palavras de Poder. Ela diz que existem certas palavras que são capazes de mudar ou influencias a realidade interna e externa quando mencionadas. Cada palavra pode ser considerada como sendo o nome de algo, mas isto não é o mais importante, muito embora a maioria das palavras de poder fosse derivada de nomes de deuses antigos. Palavras como "abracadabra" podem não ter nenhum significado, mas isto é irrelevante. O poder parece estar no próprio som (e é claro que o "Falador" deve estar em um estado de espírito especial), tudo isso somado ao assunto da meditação ou invocação. A frase-chave seria: "Uma palavra para o sábio é suficiente".
Se duas coisas A e B têm algo em comum, esse algo pode ser usado para controlar a ambos, e A e B têm uma influência mútua, dependendo da natureza desses algo em comum. Quanto mais eles têm em comum, mais eles influenciam um ao outro. Hoje em dia a Lei da Associação é raramente usada em sua forma pura. Duas de suas sub-leis são mais comuns: a Lei da Similaridade e a Lei do Contágio. A primeira está baseada na "magia simpatética" e, basicamente afirma que o efeito se parece com a causa. Lembre-se que qualquer objeto, idéia ou pessoa que o recorde ou está conectada (ou associada) com o fenômeno ou entidade, partilha do poder da entidade e pode ser usada como se fosse a própria. Então, a frase-chave para a Lei da Similaridade seria: "Os que parecem iguais são iguais".
Tem uma má reputação por causa da publicidade feita em torno dos vudus e maldições. Certamente ela pode ser usada para matar, mas também pode curar. Esta lei estabelece que "coisas que estiveram uma vez em contato, podem continuar a interagir mesmo depois de separadas". A ênfase está em objetos ou pessoas que estiveram em contato físico umas com as outras. A frase chave aqui é "O poder é contagioso".
Estas duas leis normalmente trabalham juntas e quase todos os rituais invocam-nas, como quando o padre faz o sinal da cruz com óleo ou água sagrados sobre o corpo crente ou quando o arroz da fertilidade é lançado sobre os recém-casados. A Associação é usada também ao reverso em "rituais ridículos" onde as associações com o inimigo são distorcidas no sentido de enfraquecê-lo. É comum usar os gestos, símbolos, palavras ou nomes do inimigo de forma contraditória ou em combinações ridículas no sentido de destruir o seu poder.
A Lei da Associação é provavelmente mais usada do que qualquer outra lei. Como a magia é predominantemente uma função da mente e de padrões de pensamento, pode-se esperar que tal lei tenha uma conexão íntima com a forma como a mente humana trabalha. Isso não causa estranheza nenhuma, uma vez que a maior função cerebral parece ser a da associação.
Até onde os psicólogos podem falar o pensamento, sentimento e memória são resultados de correlações (associações) entre as informações que já estão organizadas e a informação nova que é constantemente recebida. Quando as informações são associadas, padrões são produzidos. A mente, ou personalidade ou "visão do mundo", consistem de milhões de padrões. Somados eles formam um meta-padrão. Novas informações formam novos padrões e modificam os antigos, um pedaço de informação nova pode mudar drasticamente um grande padrão completamente. Os padrões maiores são bastantes conservadores e assim um homem pode enlouquecer ao invés de admitir que deva mudar sua meta-padrão. É bom lembrar que aqueles que têm sucesso em fazer alterações maiores em sua meta-padrão, correm o risco de tornarem-se conversos fanáticos.
E então, onde está a conexão? A Lei da Associação pode ser considerada como uma afirmação dos princípios da mente humana. "Qualquer informação correlacionada com informações organizadas previamente, soma-se ao conteúdo total do padrão informacional, aumentando a compreensão e o controle do fenômeno considerado". É bom lembrar que a informação não precisa ser conscientizada de fato, na vida normal muito pouco o é. Tudo isso pode ser organizado apenas em um nível inconsciente ou até psíquico e ainda assim funcionar.
Combina a do Conhecimento, Associação e Personificação e diz que através da maximização da associação entre sua meta-padrão e o da outra entidade, você pode realmente tornar-se a entidade e obter o seu poder. Por aumentar a associação e organização das informações sobre a entidade ou fenômeno, você aumenta o seu conhecimento. A "atuação" da entidade fornece a você mais informação ainda, como se você começasse a ter uma idéia de como a entidade se sente do outro lado. Você então examina a sua meta-padrão pessoal do ponto de vista da meta-padrão da entidade. Isto é, entendido como "tornar-se" a entidade, todos os pensamentos de separação se vão e você pode fazer tudo o que a entidade faz, porque você é ela. Desafortunadamente muitas pessoas perdem a si mesmas dentro da entidade, fica-se num estado onde nem se está separado e nem se é igual, e o mais forte sempre se sobrepõe ao mais fraco. Dependendo da cultura isto é compreendido como loucura ou como santidade. A frase chave para esta lei pode ser "Você pode tornar-se outro".
Ou a União dos Opostos, estabelece que a síntese de duas idéias ou informações opostas produzirá uma terceira que será tão verdadeira quanto às duas. Basicamente essa lei permite manipular duas informações conflitantes sem ansiedade ou rupturas cognitivas. Permite vários tipos de adaptação da conduta, permite mudar as idéias de forma mais brada e alterar padrões valiosos quando necessário, permite redirecionar a atenção sobre as contradições desagradáveis por revelar que existe outro elemento. O resultado final será alguma coisa nova que é em essência a síntese das crenças originais. A frase-chave pode ser "A síntese reconcilia".
Relaciona-se estreitamente com a Lei da Polaridade que diz que qualquer coisa pode ser dividida em duas características completamente opostas e mais, que cada uma destas polaridades contém a essência da outra na sua própria essência. A frase mais comum dentro do ocultismo que usa esta lei é: "o macrocosmo está no microcosmo". Esta frase é muito interessante e relações foram criadas entre as partes da mente, corpo e espírito e as estruturas do universo. Apesar de parecer real, esta correlação deve ser também buscada em termos da utilidade dela nos diferentes processos. A frase-chave para a Lei da Síntese seria "Tudo contém o seu oposto".
Estabelece que se você deseja sobreviver você deve manter todos os aspectos do seu universo equilibrados. Você deve ter certa quantidade de energia ou poder, se você tiver muito pouco ou então, tiver demais isto poderá matá-lo. O fanatismo deve ser evitado, pois quanto mais longe você for em direção a uma postura extremada, menos flexível e adaptável você será. Desde que, naturalmente, você não se torne flexível demais, ou seja, o que é necessário é um equilíbrio dinâmico e não estável. A frase-chave seria "Atinja um equilíbrio".
Estabelece que você não escapará de coisas a serem aprendidas. Esta lei serve ao propósito de prevenir a estagnação e desespero e encorajar constante pesquisa por novas informações. A frase-chave é "Há sempre algo novo".
Adiciona algo novo a esse assunto. Em condições normais, você não pode escutar e saborear, tocar ou cheirar com seus olhos. Os olhos estão limitados a uma só forma de percepção sensorial e ainda assim a uma só faixa da luz visível. Todos os sentidos estão similarmente limitados ao tipo e alcance da percepção enfocada. Nós não vemos tudo o que há no universo para ver, assim não há provas de que a informação disponível aos nossos sentidos é a informação total que existe. A frase-chave aqui seria "Nós não podemos ver todas as coisas".
Diz que existem infinitas formas de ver o universo e por isso, um número infinito de universos. Esta lei é o resultado necessário da quantidade infinita de informação. Se a informação é infinita então os padrões e meta-padrão pessoal possíveis para manipular a informação também é infinito. Há outro ponto a considerar. Todo o ser que percebe é único. Cada um de nós possui um sistema sensorial que ninguém mais tem, a maioria das pessoas vem com um equipamento similar, mas não há duas pessoas que percebam o mundo da mesma forma. Assim todos nós vivemos em diferentes universos e lembre-se que o seu universo depende da sua sensação e de como você a classifica. A primeira é resultado de seu equipamento físico, a segunda de sua organização cognitiva. Mude um deles e você estará em um novo universo. A frase-chave seria "Existem infinitos universos".
"Se funciona, é verdadeiro". Isto significa qualquer coisa: conceitos, métodos, sonhos, mitos, informações, incluindo todos os padrões mais que eles podem formar. Isto é no fim, apenas uma afirmação de como os organismos trabalham. Se uma informação, padrão ou meta-padrão, ajuda o organismo a sobreviver, então isto passa a ser "verdade" para ele. Se não ajuda, ou então, até impede a sobrevivência, o organismo irá rejeitar tal coisa como sendo "falso", ou mortal. A frase-chave é tão simples quanto à própria lei "Se funciona - é verdadeiro". Colocando esta lei junto com a dos Universos Infinitos obtemos um resultado interessante. A verdade pode ser definida como uma função da crença! E vale lembrar que aqueles que realmente examinam suas crenças são mais flexíveis do que aqueles que foram treinados a recebê-las de cima. Isto nos traz a uma importante sub-lei. A Lei das Falsidades Verdadeiras. Ela refere-se a informações que contradizem uma meta-padrão usual, mas funcionam. Em qualquer outro sistema isto traria ansiedade e até insanidade. Mas na magia nós temos a Lei da Síntese de tal forma que duas verdades podem ser trabalhadas juntas até que uma decisão final possa ser tomada. Você pode decidir que não há contradição real ou então sintetizar uma nova verdade. Até você fazê-lo, nós teremos o que podemos chamar de falsidade verdadeira. Porém, na magia "é o pensamento que conta". A frase-chave poderia ser "Se é um paradoxo, é provavelmente verdadeiro".
Com suas duas sub-leis a da Invocação e a da Evocação. A lei principal estabelece que qualquer fenômeno possa ser considerado como estando vivo e tendo uma personalidade, ou seja, como sendo uma entidade e isto geralmente é útil e pode ser verdadeiro. É um fato bem conhecido da natureza humana que tendemos a personificar objetos inanimados. Se você bate sua cabeça numa porta, você a amaldiçoa como se ela estivesse viva e tivesse machucado você de propósito. Embora a Teoria do Universo animista já não seja mais tão popular entre os estudiosos das religiões ditas primitivas, continua sendo real o fato que ainda personificamos coisas, especialmente em tempos de choque ou de crise. A frase-chave para esta última lei seria "Qualquer coisa pode ser uma pessoa". As Sub-Leis da Invocação e da Evocação dizem que você pode conjurar, a partir do interior e do exterior (respectivamente) de sua própria meta-padrão, entidade real. Estas entidades seriam apenas personificações dos padrões. Estas duas leis podem ser consideradas a mesma dependendo se você acredita ou não em universos externos à sua mente. A frase-chave seria "É parte de você, não é parte de você". Se você trabalhar sobre o ocultismo você encontrará várias Leis, Princípios, Regras que poderão facilmente ser traduzidas nas leis básicas expostas aqui. Fonte: Open Gates Books, London, 1970 - Adaptação: NoKhooja.
Todo ser humano tem tendência a ser um mago ou uma maga. Alguns despertam essa tendência e dedicam-se através de sua escolha, alicerçada em sua crença, na prática de orientar a trajetória de seus semelhantes no uso de intervenções de seres místicos presentes na Mãe Natureza, através de ações simbólicas.
Magia Elemental
A palavra “Magia” tem origem dos Persas, simbolizando sabedoria e designando uma pessoa sábia. A palavra “Elemental” é aplicada às essências invisíveis, à constituição espiritual que, de fato, anima os quatro elementos. Minerais, plantas, animais e homens vivem e experimentam, normalmente, a realidade mais grosseira, meramente física, tangível dos quatro elementos e, das várias combinações destes elementos constroem seus organismos físicos.
A Magia Elemental é o sistema de Magia que se utiliza dos elementos como símbolos para a prática de rituais e induz o homem conectar-se com o Macrocosmo (universo grande), bem como ele, Microcosmo (universo pequeno) entender a si próprio.
O Elemental varia de acordo com a cultura dos povos, por exemplo, no Brasil, têm-se no meio de lenda o Saci-Pererê, como uma representação dos Gnomos, o Boitatá como uma representação equivalente às Salamandras, a Iara ou a como uma representação equivalente às Ondinas e os Silfos normalmente são representados por lendas envolvendo aves como a do Uirapuru e do Biguá.
A magia, segundo seus iniciados, é descrita como uma ciência que estuda todos os aspectos latentes do ser humano e das manifestações da natureza. Trata-se assim de uma forma de encarar a vida sob um aspecto mais elevado e espiritual, um conhecimento prático dos mistérios ocultos na natureza. As ferramentas de trabalho estão alicerçadas no autoconhecimento, sabedoria sagrada e evolução espiritual. A evolução espiritual ensina o ser humano a conhecer seus defeitos, qualidades, pensamentos e sentimentos, fazendo-o rumar a mais intima busca, conhecer a si mesmo, é uma forma de autoconhecimento, a mais importante, pois conhecendo nossos defeitos, podemos corrigi-los, conhecendo nossas qualidades, podemos ter uma autoestima verdadeira, conhecendo nossos pensamentos e sentimentos, podemos lidar de uma forma melhor e satisfatória com o mundo e conosco, e assim podemos conhecer a felicidade.
Magia do Pensamento
Magia do Pensamento é o poder mental de atrair através do pensamento o objetivo a ser alcançado. Para desenvolver esta Magia é necessário desenvolver tanto a concentração como atenção, que são poderes da mente, ou seja, o poder de se manter tranqüila e fixa num objetivo único, durante determinado tempo sem se desviar para outra coisa qualquer. A falta de poder mental provém quase exclusivamente da falta de concentração. Muita gente supõe não possuir Força Mental, o que não é real, o que lhes falta apenas é concentração mental.
Enquanto o homem não desenvolve seu poder na plenitude, usa de alternativas como objetos ritualísticos para apoio e, dessa forma, ocasiona um bloqueio na expansão de sua mente. Para desenvolver este poder e inicie um processo de treinamento, escolhendo um local tranqüilo, sempre usando sempre o mesmo horário onde o Plano Mental é mais atuante (1h, 17h, 21h).
O treinamento deve ser dividido em pequenas parcelas de tempo, usando como ajuda, um objeto que lhe traga tranquilidade. Na primeira semana segundos, na segunda semana minutos que não ultrapassem os cinco e na terceira semana que não ultrapassem os dez. Após este período você vai determinar seu tempo, este tempo não pode trazer prejuízos ao corpo físico para que a vibração seja harmônica. Na seqüência, troque de objeto, use algo abstrato, como a visualização de uma cor, o olfato de um perfume agradável, ou seja, use seus cinco sentidos. Considere 15 m de exercício uma proporção boa para dizer “sou capaz de exercer meu poder mental” prossiga em busca do excelente que é 1h. Com o passar do tempo todas as atividades do seu plano físico, emocional e espiritual, mental obterão sucesso.
É muito importante você exercitar a respiração, antes da concentração. O pulmão pode ser dividido em três regiões e o homem utiliza muito pouco a parte inferior, normalmente à parte mediana e nunca a parte superior, pois é o local onde se desenvolvem as moléstias pulmonares. Fique sentada sem se encostar-se no espaldar da cadeira, coloque as mãos espalmadas sobre os joelhos, fique de olhos fechados, busto ereto e seus músculos bem relaxados. Para iniciar a respiração completa, primeiramente contrair bem o abdome, levantando o diafragma e expelindo o ar dos pulmões. Para inspiração, levar a barriga a distender-se para fora ao mesmo tempo em que aspira o ar pelo nariz. O pulmão não tem musculatura própria. É o diafragma que se movimenta.
Estando parte inferior e mediana, cheias de ar, contrair ao máximo o abdome, sem soltar o ar, e levantar ligeiramente os ombros para que parte superior do pulmão se encha de ar, imaginando que está absorvendo Prana. Reter o ar por alguns segundos imaginando que Prana está absorvendo.
Para a respiração, baixar lentamente os ombros e ir soltando o abdome ao mesmo tempo em que vai soltando o ar pelas narinas. Contrair o abdome ao máximo para esvaziar completamente o pulmão. Imaginar que todos os resíduos, bem como todos os males estão sendo expelidos. A seguir, está apto para exercitar sua mente.
Magia Verde
A Vida divide-se em três ciclos: o da aprendizagem, o da construção e o da realização. O percurso destes ciclos pode ser feito por três vias: da intuição, da emoção e da comunicação. O caminho das Energias nos permite a ligação com o Deus e todo o equilíbrio deve ser procurado entre os dois Planos, o Macrocosmo e o Microcosmo. O ser que consegue transpor estes estágios com sabedoria e entendimento, passa a ser um Mago que pratica a Magia cujo resultado é arte de controlar as Energias. A força da Magia está na razão e na intenção com que é praticada e não nos objetivos que motivam a sua prática. Ninguém consegue, pelos trabalhos da Arte, atingir o que não lhe esteja anteriormente destinado. Os efeitos, na Magia, são conseguidos através da manipulação controlada de determinadas forças, objetos, cores, perfumes, sons e gestos que, segundo a "Lei da Analogia", representam no nosso Plano as Energias que queremos controlar. Os banhos místicos de uma maneira geral, são rituais, onde utilizamos determinados elementos da natureza, de maneira ordenada e com conhecimento de causa, com o intuito de troca energética entre o indivíduo e natureza, a fim de fornecer-lhe equilíbrio energético e mental. Acender as velas e saber quais cores usar, saudar os pontos cardeais, usar os elementos- terra, ar, fogo, água, conhecer seus elementais, conhecer as conjunções dos planetas e suas energias em movimento, faz parte de um ritual de Magia. Praticar o Verbalismo Mágico se chama Magia Verde, a qual ensina o aprendizado sobre os movimentos lunares planetários para ter a sabedoria de quando plantar e colher, pois nas ervas poderemos encontrar energias poderosas para cura, energização de ambientes e mais uma variedade de aplicações. Sua troca com o Universo é feita através da manipulação destes elementos. Ao preparar um medicamento, um banho até mesmo um simples chá ele (a) estará expandindo seu poder e aperfeiçoando seus dons mágicos, em busca de equilíbrio e harmonia com o espaço onde está inserido. Estes banhos se prestam para limpar as energias negativas, reequilibrar a pessoa, energizar os chacras, enfim, tem grande importância na manutenção dos corpos. Embora o banho utilize-se de elementos materiais, que serão jogados sobre o corpo físico, a contraparte etérica será depositada sobre os chacras, corpo astral e aura que receberão diretamente o Prana ou éter vital, bem como parte astral dos elementos densos.
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